domingo, 10 de novembro de 2013

Alguns poemas de Antonio Frederico Ozanam


Alguns poemas de Ozanam


Poema de Antonio Frederico Ozanam a sua esposa, Amélia Ozanam
(escrito na ocasião de seu casamento)

“Deixo que a felicidade viva em mim

já não conto mais os momentos nem as horas

O curso do tempo não é mais para mim

Que importa o futuro?

A felicidade do presente é a eternidade

Compreendo o céu!

Ajuda-me a ser bom e grato, cada dia, ao descobrir novas virtudes naquela que possuo”



Poema de Antonio Frederico Ozanam a sua filha, Maria Ozanam
“Quando o Bom Deus te fez, pequeno anjo sobre a terra,

para enxugar o pranto dos olhos de tua mãe,

eu pedi para ti todos os dons preciosos

que o Espírito Santo pudesse dar aos anjos do céu.

Para ti eu pedi suas graças imortais, sua pureza,

sua fé, tudo, exceto suas asas,

com receio de que pudesses sentir algum dia,

o desejo de retornar à altura sem nós e de fugir. 

Pelo fato de não teres duas asas ligeiras,

elas não podem te levar ao céu

elas defenderiam tua fronte dos ardores do sol,

agitariam o ar em movimento suave,

te fariam respirar, fresco e perfumado.

Tua cabeça, agora, se inclina como simples flor,

mal suportando o peso do calor.

Quem me dera o vento brando provindo de suas pregas

entregar a meu anjo amado o ar puro do paraíso!”



Poema de Antonio Frederico Ozanam sobre os problemas da vida
“O melhor meio de julgar os assuntos da vida é utilizar a calma e o desapego, olhando os problemas do alto, como se fossem distantes”



Poema de Antonio Frederico Ozanam sobre a própria poesia
“Deus é o autor de toda a poesia.  Ele a espalhou em profusão pelo universo, e, não só quiz que o mundo fosse bom, mas que ele também fosse belo”

 

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